A banda começou as atividades no ano de 1981, na cidade do Rio de Janeiro. A princípio, o grupo era formado por Hebert Vianna na guitarra e vocal principal, Bi Ribeiro no baixo e Vital Dias na bateria.
Após um tempo na luta para serem reconhecidos no meio musical, a banda consegue uma apresentação em um festival universitário. Porém, Vital deixa os colegas de banda na mão, e simplesmente não aparece para fazer o show.
A procura desesperada por um baterista substituto levou os dois amigos até o músico João Barone, que era baterista e estava no festival naquele dia. Apresentado aos dois por um amigo em comum, Barone assumiu a guitarra dos Paralamas naquele dia e nunca mais deixou o posto.
Ainda no início da década de 80, a banda consegue inserir a música “Vital e Sua Moto” na programação da Rádio Fluminense, e em pouco tempo a canção se torna um dos hits mais pedidos pelos ouvintes.
Graças a este sucesso, a banda assina contrato com a gravadora EMI/Odeon e lança o disco de estréia em 1983, chamado “Cinema Mudo”. As canções que ajudaram a alavancar as vendas do disco foram “Química” e a própria faixa-título.
Apesar da boa repercussão obtida com a estréia, o sucesso veio realmente com o segundo álbum: “O Passo de Lui”, lançado em 1984. O trabalho marcou com várias canções que hoje são consideradas clássicos da banda, como "Óculos", "Meu Erro", "Ska" e "Romance Ideal".
A participação do Paralamas no Rock in Rio de 1985, combinada à grande aceitação do disco anterior, fez com que a banda crescesse no cenário musical brasileiro, tornando o grupo adorado por muitos fãs.
Ainda neste ano, chega às lojas o disco “Selvagem?”, o terceiro trabalho de inéditas da carreira. Este trabalho trouxe como singles as faixas “Alagados” e “Melô do Marinheiro”. Em 1987, participaram do Festival de Mountreux, que resultou no primeiro trabalho ao vivo: “D”.
Com o álbum de 1988, “Bora Bora”, a banda emplacou os hits “O Beco”, “Quase Um Segundo” e “Uns Dias”. “Big Bang”, de 1989, trouxe os clássicos “Lanterna dos Afogados” e “Perplexo”. A década de 90 começou com menos entusiasmo. A banda lançou “Os Grãos”, cujas principais faixas eram “Sábado” e “Trac-Trac”, mas não chegava nem perto do sucesso obtido anteriormente.
Para piorar ainda mais a situação, o próximo álbum de inéditas, lançado em 1994 e chamado “Severino”, foi quase ignorado pelo público, e teve uma vendagem extremamente baixa. Na tentativa de diminuir os prejuízos com o disco anterior, a gravadora e a banda lançam a coletânea “Vamo Batê Lata”, reunindo as principais músicas da carreira. A iniciativa dá resultado, e quase um milhão de cópias são vendidas.
Em 1996, a banda lança mais um álbum de estúdio, “Nove Luas”, seguido de “Hey Na Na”, que chegou dois anos depois. Os dois discos representaram uma boa repercussão por todo país. Em conseqüência disto, a banda é convidada a gravar o “Acústico MTV – Os Paralamas do Sucesso”, em 1999.
Dois anos depois, um trágico acidente acontece com o vocalista Hebert Vianna e sua esposa Lucy Needhan enquanto faziam um passeio de ultraleve. A esposa de Hebert falece e ele fica sem o movimento das pernas.
Mesmo com a nova dificuldade, a banda, e principalmente Hebert, não se deixa abater. Em 2002, os integrantes entravam novamente em estúdio para gravar um novo disco, “Longo Caminho”, um título sugestivamente positivo em meio aos acontecimentos recentes.
O grupo continuou a realizar shows e, em 2004, lança “Uns Dias”, trabalho ao vivo gravado no ano anterior durante uma apresentação do Paralamas no Olympia, São Paulo. O próximo disco de inéditas chega em 2005, sob o título “Hoje”, pela primeira vez com músicas compostas após o acidente de Hebert.
No ano de 2009, é lançado o décimo sexto trabalho de estúdio do grupo, que recebeu o nome “Brasil Afora”. Este disco contou com diversas participações especiais, como a de Carlinhos Brown em “Sem Mais Adeus” e Zé Ramalho em “Mormaço”. As primeiras músicas de trabalho deste álbum foram “A Lhe Esperar” e “Meu Sonho”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.